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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Thermas de Epitácio – realidade turística desde 1988


Nelson Roberto
Presidente Epitácio sempre foi conhecida como a jóia ribeirinha do rio Paraná e sempre atraiu visitantes pelas opções de entretenimento que esse grande rio proporciona como parques à sua margem, natureza, passeios à barco e também pela pesca. É um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Epitácio, em 20 de julho de 1990, pela Lei nº 6.956, é elevada à condição de Estância Turística. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. Possui o 3º maior Carnaval do Estado de São Paulo, com desfile de escolas de sambas e carros alegóricos, tendo em dias variados blocos carnavalescos, o evento é realizado no Sambódromo Fluvial de Presidente Epitácio. A festa traz a cidade aproximadamente 50.000 turistas, tal como seu outro evento marcante, Réveillon e EpiFolia , com a tradicional queima de fogos na virada do ano, e carnaval fora de época, a media de turistas e habitantes da cidade chega em torno de 93.000 pessoas.
Tudo isso teve inicio nos anos 80 quando Roberto Bergamo era prefeito de Presidente Epitácio e deu importância total ao turismo fomentando o carnaval de rua, criando o Festival Nacional de Pesca, dando ênfase ao Desfile de Nossa Senhora dos Navegantes e outros eventos turísticos. Isso sem esquecer-se do roteiro turístico natural que o município oferece como Igreja de São Estevan (Colonia Arpad), Ponte Mauricio Joppert da Silva (à época a 2ª maior do Brasil), Cais do Porto (também o 2º maior do Brasil, na época), Lagoa São Paulo e outros.
Agora um dos maiores pontos turísticos e que ajudaram o município a elevação à Estância Turística foi, sem duvida, a construção e criação do Thermas de Epitácio.
A reportagem (Nelson Roberto) procurou o ex-prefeito Roberto Bergamo que contou em detalhes a história do Thermas. Quando ainda era prefeito Roberto foi até o Rio de Janeiro (Petrobras) onde ficou conhecendo todos os detalhes do poço perfurado em Epitácio e chegou aos seguintes detalhes: o poço foi abandonado em 02/11/1957 com 2.950 por problemas em equipamentos. Teve reinicio em 11/06/1958 e depois novamente abandonado definitivamente em 21/03/59 com 3.953 metros de profundidade. Segundo a Petrobrás havia uma broca quebrada no meio do caminho e uma camada de concreto entre 1.352 e 1.635 metros.
“Conseguimos a autorização da Petrobras para usá-lo e fomos procurar o Edson Jacomossi em Paraguassu Paulista onde tinha outro thermas”, disse Bergamo.
Em 1988 a Prefeitura fez então um convenio com o Thermas de Epitácio, devido ao capital de risco que teria que ser gasto e não poderia ser pela Prefeitura e o Jacomossi assumiu o risco e reiniciou a perfuração do poço onde havia entre os metros 1.623 a 1.947 uma lama e água. “Quando saiu o primeiro filete de água (grossura de um dedo) houve uma grande expectativa que foi acompanhada pela TV Globo (repórter Eli Frank) e com grande emoção a água quente jorrou forte a 71º centigrados.
Aí foi montado todo um processo para elevação a Estância Turística que na época foi rejeitada e no Governo do Antonio Quirino da Costa em 20 de julho de 1990, pela Lei nº 6.956, é elevada à condição de Estância Turística de Presidente Epitácio, ainda com o mesmo processo elaborado no governo Bergamo.
Roberto finalizou a entrevista dizendo que foi enfático em discordar do Grupo Jacomissi em vender títulos sem manutenção mensal o que fatalmente iria contribuir com a derrocada do clube que hoje está fechado. (NR)

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