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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Santa Casa e médicos definem acordo


Uma importante reunião foi realizada na noite de terça-feira, dia 20, na sala da provedoria da Santa Casa de Presidente Epitácio com a presença do provedor Antonio José Saraiva Marques – Tom Zé, membros da mesa diretora da Santa Casa – Sebastião de Matos Lima, Carlos Bonilha e Wilson Baldo, conselheiro do Cremesp – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – Henrique Liberato Salvador, presidente da 120ª seção da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – Carlos Roberto Rossato, cinco médicos do corpo clinico da Santa Casa – Luiz Gonzaga Zanata, Osvaldo Sávio, Neudes José Longo, Jose da Veiga Gonçalves de Oliveira Filho e João Victorio Bergamo e as advogadas da Santa Casa – Maria Fernanda Fávero e Adriana Deliborio.
Segundo o provedor Tom Zé, foi firmado um acordo entre as partes onde continua o atendimento do segundo plantonista com redução no valor do pagamento feito aos médicos plantonistas – lembrando que são prestadores de serviços e emitem nota fiscal para receber seus pagamentos e não são funcionários com registro em carteira profissional – “Neste acordo todos os médicos deverão emitir cartas revogando o pedido de termino de contrato que assinaram no dia 9 de novembro, depois a mesa diretora da Santa Casa deverá analisar todos os documentos e darão um parecer sobre a volta do referido medico, ou não”, explicou Tom Zé.
O único médico que deverá ser admitido sem o prévio analise foi o anestesista Fábio Pavin Lassi, atendendo um pedido do conselheiro do CRM – Henrique Salvador.
Entendo o caso - Tudo começou por causa de um comunicado. Nele, o provedor da Santa Casa, José Saraiva Marques, informou o corpo clínico que a partir do dia 12 de novembro o plantão noturno seria realizado por apenas um médico. Os profissionais não aceitaram a determinação e mandaram um ofício de repúdio à administração do hospital.
Sabendo que a mesa diretora continuou com o propósito de afastar um plantonista noturno, os médicos resolveram pedir demissão em massa. O diretor clínico trouxe o pedido de desvinculação de 23 médicos, informando que a partir do dia 9 de novembro eles estariam cumprindo 30 dias de acordo com contrato de prestação de serviços.
Com a notícia, o provedor dispensou o diretor clínico do aviso prévio e mais dois médicos na mesma hora (Fábio Lassi, Marcelo Bandeira e João Paulo Devito dos Santos. Ele disse que a iniciativa de deixar apenas um plantonista noturno é porque a demanda é pequena e também porque o hospital passa por uma crise financeira. O déficit mensal chega a quase R$ 143 mil.

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