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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
15 cidades da região aderem ao programa “Mais Médicos”
Na região, 15 municípios aderiram ao programa “Mais Médicos”, do governo federal, e fizeram o pedido de profissionais para atuarem na atenção básica. De acordo com o Ministério da Saúde, em todo o Estado 2.197 médicos foram requeridos por 309 cidades, o que representa 14,2% da demanda solicitada no País, que foi de 15.460 para 3.511 municípios. Este é o primeiro mês de seleção do programa. A segunda fase para inscrições terá início em 15 de agosto.
A Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), pleiteia a vinda de um médico para a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Residencial Maré Mansa. Conforme o titular da pasta, Sérgio Luiz Cordeiro de Andrade, no momento, o bairro é o único que apresenta a falta de um profissional de medicina. “Não sabemos se iremos receber, mas não custa tentar”, diz.
Presidente Venceslau solicitou, junto ao Ministério de Saúde, 15 médicos. Segundo a secretária municipal de Saúde, Rosemeire Ibanez Challouts, a cidade carece de profissionais, inclusive para atuar nas Estratégias da Saúde das Famílias (ESFs). “Esse programa será importante, pois o governo federal irá acompanhar e subsidiar esses profissionais”, pontua.
Já o prefeito de Presidente Epitácio, Sidnei Caio da Silva Junqueira, Picucha, (PSB), conta que foram solicitados os médicos, porque a Prefeitura encontra dificuldades na contratação destes profissionais para atuarem nos programas de ESF. “O governo vai liberar o recurso financeiro, isso favoreceu também”. Ele afirma que a vinda dos médicos vai melhorar o atendimento à população da cidade.
Cremesp - Segundo o conselheiro regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Henrique Liberato Salvador, diante da pressão da classe médica, o governo paralisou as negociações sobre a vinda de 6 mil médicos estrangeiros para o País. Por conta disso, segundo ele, lançou o programa “Mais Médicos”, o qual deve pagar aos profissionais uma bolsa no valor de R$ 10 mil, sem complementações, como 13º salário, férias, entre outros benefícios trabalhistas. “Como se o grande caos na saúde do País fosse a falta de médicos, e não de estrutura, como ocorre”, pondera.
A exemplo disso, Salvador comenta o caso das filas de espera por cirurgias dos pacientes do Hospital Regional (HR) “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo”. “Há uma alta demanda e o Estado não consegue resolver”, frisa.
Quanto ao programa, o conselheiro fala que os próprios governantes estão confusos em relação a essas séries de medidas anunciadas. “Pode contratar um monte de médicos, porém, quando eles precisarem de um exame, como será? Muitas pessoas esperam por exames simples, como o de sangue”, exemplifica.
Outros municípios - Além dos três citados, a adesão ao programa foi feita pelos seguintes municípios: Adamantina, Dracena, Flora Rica e Flórida Paulista, Iepê, João Ramalho, Lucélia, Narandiba, Osvaldo Cruz, Sagres, São João do Pau d’Alho e Tarabai.
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