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quinta-feira, 17 de março de 2011

Ponte Maurício Joppert

Uma reunião na manhã desta quinta-feira, dia 17, no gabinete do prefeito de Bataguassu, João Carlos Lemes (PT), tenta minimizar os transtornos que vão ocorrer com as reformas na ponte Maurício Joppert – sobre o Rio Paraná – Lago da Usina Sergio Motta (divisa MS/SP). Serão dois anos de recuperação da estrutura, segundo informou o responsável pela empreiteira Concrejato, engenheiro Wilson Frabetti.
Participaram da reunião o secretário de Administração e Finanças, Marcílio Barreto – que representou o prefeito,

o engenheiro civil da prefeitura, Lindalvo Faria Nunes; e representantes das empresas Frigorífico Marfrig, Regina Festas e Refricon Mercantil. A reunião foi convocada pela prefeitura, pois não quer prejudicar as empresas e transportes da cidade.
Segundo Frabetti, um dia antes do início das obras haverá ampla divulgação na mídia sobre o fato. A reunião desta quinta-feira apresentou os planos de contingência que serão utilizados para evitar transtornos aos motoristas que utilizam a rodovia. A obra deveria ter sido realizada há 10 anos, mas uma guerra judicial entre empreiteiras impediu seu começo.

A OBRA

Haverá paradas obrigatórias – durante 24 horas – com duração estimada entre 15 e 20 minutos nos dois sentidos. Não haverá rota paralela. ‘Será liberada meia pista onde o motorista deverá imprimir velocidade controlada evitando assim acidentes com trabalhadores’, falou o responsável pela Concrejato. Além das grandes empresas que utilizam a rodovia, há também o transporte universitário. A sugestão é que em todos os casos que os motoristas saiam 15 minutos chegando ao seu destino no tempo determinado.
A ponte terá reformas no pavimento de concreto, inserção de novas armações e novo pavimento asfáltico, além da reforma nas estruturas submersas. Trinta homens já foram contratados para o serviço. Frabetti informou as contratações ocorreram em Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP).
ENERSUL
No início da elaboração do plano de contingência surgiu um impasse, comentou a empresa. Cabos da empresa de energia Enersul passam por canaletas sob a ponte. ‘Se a empresa fosse retirá-los teria que utilizar transformadores impedindo que a cidade de Bataguassu ficasse sem energia ou colocá-los em vias áreas. Essa manutenção poderia chegar a custar R$ 1 milhão para a Enersul. A solução encontrada foi manter os cabos na ponte, mas estreitar as canaletas. Com isso, o local de passagem para pedestre ira ficar menor’, explicou Wilson. Bataguassu não sofrerá picos de energia com as obras.
Ainda sobre o plano de contingência, a Concrejato explicou que haverá uma lista de emergência para evitar problemas nas pistas nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Na lista haverá telefones úteis do Corpo de Bombeiro, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, e empresas de guincho.
As obras começam no próximo dia 23, terça-feira.

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