A Campanha da Fraternidade começou ontem, dia 09, e se estenderá por toda a quaresma, já vem despertando interesse da comunidade pelo tema escolhido este ano: “Fraternidade e vida no Planeta” – a criação geme em dores do parto (Rm.8,22), diretamente relacionada à questão do aborto. São problemas comuns que figuram numa Cartilha confeccionada pela Diocese para orientação da comunidade com importantes subsídios, o que já serviu de motivação para uma ampla exposição do Pe.Tiago Carvalho da Silva. Ecologia, biodiversidade, preservação ambiental, poluição atmosférica, aquecimento global, degradação da natureza e desrespeito às normas de saúde pública. Tudo reflete a questão ecológica como foco voltado para o problema das mudanças climáticas e do meio ambiente.
Por sinal, o assunto mereceu atenção especial do Bispo da Diocese, Dom Benedito Gonçalves dos Santos, que constituiu uma Comissão formada por um Coordenador Diocesano de Pastoral – que é o Padre Wilson Donizete M. Lobo – da Paróquia Nossa Sra. de Fátima ( Presidente Venceslau) e colaboradores, representados por Pe. Lindolpho Antonio da Silva, Pe. Jerônimo Gasques, Pe. Tiago da Silva Carvalho, Pe. Everton Aparecido da Silva, Pe. David Aparecido Bezerra da Silva, Pe. Paulo César da Costa, Pe. Luiz Ignácio, Pe. Alex João de Santana, Pe. Carlos César Carbonera, Pe. Evandro Carbonário e o Seminarista Danilo Andreatta.
A escolha do tema para o ano de 2012 já está sendo efetuada pelos coordenadores da CNBB. O tema é sempre escolhido com bastante antecedência e o que se relaciona com a Campanha da Fraternidade 2011 enfoca as mudanças climáticas e a vida no Planeta. Com isso, não houve outro propósito senão o de definir o local onde Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos. Mas também para fazer do Planeta Terra, o paraíso, com o qual sonhamos. A campanha nos coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais em todo o mundo e que diz respeito ao meio ambiente.
Como subsídio da Cartilha da Diocese, no 3º Encontro – previamente programado – encontrou um excelente referencial. “A defesa da criação: o respeito à natureza”. Dirigente e Leitor falam das mudanças climáticas em curso no Planeta, provocadas pelo aquecimento global, afetando todas as formas de vida. Dentre as quais, as populações mais pobres, o que nos obriga a repensar sobre o modelo de sociedade, as matrizes energéticas, os modos de produção e de consumo.
Diante dessa situação, o que se conclui é que a humanidade está colhendo os frutos do desenvolvimento, centrada na economia de mercado capitalista e da ideologia que o acompanha. A primazia do capital, absurdamente concentrado é monopolista, promove um consumismo que leva as pessoas a pensar que “só valem pelo que têm”. Por esse caminho – diz o leitor – os recursos naturais estão quase esgotados e a poluição atmosférica faz com que a Terra já não consiga manter em equilíbrio o ambiente da vida. Como resultado, parte significativa da humanidade não tem acesso aos bens necessários à vida, enquanto poucos concentram quase toda a riqueza.
Para finalizar, precisamos conceber que constituímos parte de um todo, muito complexo, criado por Deus, que na sua magnitude e poder, deu a cada espécie, a cada elemento, a cada ser vivo, um sentido, uma razão de existir. E todos nós, completamos uns aos outros. Não há ninguém que possa ou consiga viver só. Deus nos criou e nos constitui uma relação de dependência. Isto é, dependemos uns dos outros em tudo e em todos. Daí, é preciso entender que todos somos iguais e por isso, temos que respeitar para que sejamos respeitados; compreender e respeitar os limites – uns dos outros – o que significa: a essência da boa convivência!
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