Dono de bar é morto por motivos fúteis

Dono de bar é morto por motivos fúteis
Na madrugada do sábado para o domingo, dia 29 de agosto, por volta das 3:00 horas, houve um homicídio doloso praticado por motivo fútil na rua Porto Alegre, 17-21, Vila Palmira, Presidente Epitácio, vitimando Josimar Aparecido de Oliveira, conhecido como Jacaré ou Josi, brasileiro, casado, comerciante, 48 anos, proprietário de um bar localizado no local.
Segundo consta no Boletim de Ocorrência, o homicídio foi praticado pelo maior Christian Roberto Fernandes Cruz, brasileiro, solteiro, pintor, 26 anos, conhecido pelo apelido de Quinzinho.
Segundo foi apurado Christian teria ido ao bar com um amigo e iniciado provocações a um outro frequentador do bar. A vítima teria tentado intervir nas provocações, pedindo que o autor e seu amigo fossem embora, o que teria iniciado uma discussão com trocas de empurrões envolvendo a vítima e o acusado.
Christian teria saído do local e retornado depois com uma arma de fogo e teria ocorrido novo desentendimento, ocasião em que o autor teria desferido um disparo contra Jacaré. Após o crime o autor teria fugido do local. A vítima foi socorrida, mas veio a óbito.
A arma do crime foi localizada na posse de um outro indivíduo que não tinha qualquer relação com os fatos apurados, sendo este o maior Celso Felipe Canhete Leite, preso e autuado em flagrante delito pela posse da arma de fogo, livrando-se solto após pagamento de fiança criminal.
O SIG de Presidente Epitácio apurou a identificação do maior Christian, até então citado na ocorrência apenas pelo apelido de Quinzinho. Christian compareceu a Delegacia Policial e apresentou sua versão para os fatos, argumentando que teria ido ao bar e que após uma discussão teria sido agredido pela vítima. Em seguida teria saído do bar e buscado sua arma de fogo, retornando ao local dos fatos. Ali no bar teria ocorrido um novo desentendimento e durante este desentendimento ele teria sido agredido por um terceiro que estaria no local com uma facada. Ao mesmo tempo a vítima teria tentado tomar-lhe a arma, ocasião em que esta teria disparado, provocando o ferimento na vítima. Em ato contínuo o acusado teria fugido do local.
A Polícia Civil de Presidente Epitácio representou pela prisão temporária do acusado, e com a decretação da prisão pelo Juízo local, o preso foi encaminhado a Cadeia Pública de Presidente Venceslau.
Nos próximos 30 dias o inquérito policial instaurado deverá ser concluído e encaminhado a Justiça.