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quinta-feira, 3 de março de 2011

Simulado de acidente com carga perigosa revela importância de ação conjunta

Exercício nesta terça-feira envolveu equipes da CART, Polícia Rodoviária, Corpo de Bombeiros e Cetesb


Um exercício simulado de acidente com carga perigosa realizado na manhã desta terça-feira, 1º de março, na rodovia Orlando Quagliato (SP 327), confirmou que a integração da Concessionária Auto Raposo Tavares (CART) com órgãos públicos e outras empresas do setor privado é fundamental para o sucesso no atendimento a ocorrências dessa natureza. A simulação foi realizada no km 15, na pista sentido capital/interior, município de Santa Cruz do Rio Pardo. Envolveu um caminhão carregado de etanol, com vazamento de combustível, e um carro de passeio com quatro ocupantes.
No simulado, as equipes da CART, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Rodoviária e de outros parceiros trabalharam em parceria no socorro a quatro vítima – uma fatal no local, uma presa nas ferragens e duas leves – todas ocupantes do carro. E também na sinalização e desvio do trânsito no local, na contenção do etanol derramado do caminhão, na remoção dos dois veículos envolvidos e na limpeza da pista para liberação do trânsito.
“Esta é uma das datas mais importantes desde que recebemos a concessão porque mostrou a perfeita interação entre um órgão privado, que é a CART, e órgãos públicos e outras empresas privadas”, ressaltou Helcio Canedo, gerente de operações da CART, ao final do simulado. E adiantou que a intenção é realizar outro exercício semelhante ainda neste ano. A CART é a concessionária do Corredor Raposo Tavares, no total de 444 km, que envolve as rodovias João Cabral
Canedo destacou a participação da Usina São Luiz, que disponibilizou retroescavadeira para fazer a contenção do álcool derramado no solo e caminhão-pipa para reabastecer a viatura de combate a incêndios do Corpo de Bombeiros. Assim como da Ronav Terraplanagem e do Auto Socorro Lucca Jr, que cederam, respectivamente, o caminhão e o carro usados na simulação, e a São Francisco Resgate, e da Cetesb, que acompanhou todo o simulado avaliando as medidas adotadas para conter a contaminação do solo.
De maneira sincronizada, cada órgão envolvido no atendimento ao acidente fez sua parte. Após a simulação do acidente, em poucos minutos uma viatura de inspeção da CART chegou ao local e fez a sinalização da área e desvio do trânsito. Logo em seguida, chegou a UTI Móvel da concessionária e, pouco depois, uma equipe do Corpo de Bombeiros, que iniciaram o resfriamento do caminhão-tanque, para afastar risco de explosão, e assumiu o comando da operação de socorro das vítimas.
Como a simulação era que um dos ocupantes do carro estava preso nas ferragens, os bombeiros cortaram a lataria do veículo usando equipamento específico para o serviço. À medida que as vítimas, com corpos e roupas manchados com tinta vermelha, simulando sangue, eram retiradas do carro, eram colocadas na UTI Móvel da CART e removidas para o hospital de Ourinhos.
Tudo sem interromper o trânsito, numa ação que começou por volta das 8h30 e terminou às 10h, dentro do programado. O tráfego foi desviado para a alça de saída existente no local por cerca de 500 metros. Logo à frente, retorna ao eixo principal da pista. Quando o simulado terminou, os envolvidos diretos no evento se reuniram e avaliaram que a integração foi fundamental para o atendimento da ocorrência sem graves transtornos ao trânsito e sem risco de acidentes.
O simulado de ontem foi o primeiro realizado pela CART, cumprindo exigência da Artesp (Agência Reguladora dos Transportes Públicos Delegados do Estado de São Paulo), que acompanhou todo o exercício. Da mesma forma, representantes da Construtora OAS, contratada pela CART para obras no Corredor Raposo Tavares, também assistiram ao exercício. “O simulado é um esforço conjunto para aferir e aprimorar procedimentos de salvamento”, finalizou Canedo.

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