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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estrada de ferro Ferrovia Norte-Sul pode passar por Epitácio


“Picucha” luta para que os trilhos da Norte-Sul passem por Epitácio

Lutar para ver os trilhos da ferrovia Norte-Sul cortando nosso município foi um dos motivos que levaram o prefeito de Presidente Epitácio, Sidnei Caio da Silva Junqueira, o “Picucha” (PSB), a participar, dia 17, em Brasília, de reunião com a empresa Valec, concessionária daquela estrada de ferro em construção. “Picucha” apresentou nosso potencial logístico com ênfase para nossa tradição e vocação em transporte fluvial. Completou defendendo a reativação do intermodal epitaciano, contemplado por hidrovia, ferrovia, rodovia e aerovia. Outro fator que deve contar ponto para que o traçado da ferrovia passe por Epitácio, segundo o prefeito, é a nossa privilegiada situação geográfica. Epitácio fica entre a jusante da Usina Hidrelétrica e Eclusa - UHE “Souza Dias” e a montante da UHE “Sergio Motta”. Também devemos receber um coletor de álcool da Braspetro, através do programa Promef Hidrovias, do Governo Federal. Este programa tem a missão de tornar o etanol nacional, mais competitivo nos mercados interno externo, construindo e portos com tecnologia avançada e dentro dos padrões da sustentabilidade ambiental.
Concessionária
Segundo “Picucha”, a Valec se comprometeu a estudar o pedido de reformulação do traçado da via férrea, incluindo a região de Presidente Prudente no traçado oficial, contemplando Presidente Epitácio e Rosana. O fator econômico é um dos argumentos utilizados para convencer a Valec a rever o traçado da ferrovia. “Pelo novo desenho, a estrada custará R$ 4 bilhões á menos”- observou o diretor de operações da Valec, Bento José de Lima.
A ideia do projeto é trazer os trilhos desde Panorama, passando por Presidente Epitácio até Porto Primavera e, dali, seguir para o Paraná.
Outra mudança diz respeito à extensão do trajeto. Lima afirmou que a redução será de 450 km.

EF-151- Ferrovia Norte-Sul – FN
Barcarena/PA - Rio Grande/RS
A Ferrovia Norte-Sul (FNS) foi projetada para promover a integração nacional, minimizar custos de transporte e interligar as regiões brasileiras, por meio das suas conexões com ferrovias novas e existentes.
A construção da FNS foi iniciada por trechos, na década de 1980, a partir de sua ligação com a Estrada de Ferro Carajás-EFC. O traçado inicial previa a construção de 1.550 km, de Açailândia/MA a Anápolis/GO, de modo a cortar os Estados do Maranhão, Tocantins e Goiás. Com a Lei nº 11.772, de 17 de setembro de 2008, foram incorporados a esse traçado os trechos de Barcarena/PA a Açailândia/MA e de Ouro Verde/GO a Panorama/SP.
Em 27 de junho de 2006, a VALEC iniciou o processo de licitação para contratar a subconcessão do subtrecho da Ferrovia Norte–Sul de Açailândia/MA a Palmas/TO, com extensão de 719 km. Em 3 de outubro de 2007, a Vale S.A. arrematou, com lance de R$ 1,478 bilhão, a subconcessão para exploração comercial por um período de trinta anos. Em face da exigência do Edital de licitação para subconcessão, foi criada a empresa Ferrovia Norte Sul S.A., que efetivou o contrato em 20 de dezembro de 2007. Hoje, essa subconcessionária é responsável pela conservação, manutenção, monitoração, operação, melhoramentos e adequação desse trecho ferroviário.
Em 2012, a VALEC concluiu o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental-EVTEA dos trechos Barcarena/PA a Açailândia/MA e de Estrela d’Oeste/SP a Panorama/SP. Também contratou o EVTEA dos segmentos Panorama/SP a Chapecó/SC e de Chapecó/SC a Rio Grande/RS. Com isso, será concluída a ligação ferroviária de Barcarena/PA a Rio Grande/RS com 4.206 km de extensão, em bitola larga, o que vai configurar uma verdadeira espinha dorsal dos transportes ferroviários.
Objetivos
Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga para o mercado consumidor;
Induzir a ocupação econômica do cerrado brasileiro;
Favorecer a multimodalidade;
Conectar a malha ferroviária brasileira;
Promover uma logística exportadora competitiva, de modo a possibilitar o acesso a portos de grande capacidade;
Incentivar investimentos, que irão incrementar a produção, induzir processos produtivos modernos e promover a industrialização.
Benefícios
Reduzir os custos de comercialização no mercado interno;
Melhorar o desempenho econômico de toda a malha ferroviária;
Aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior;
Incentivar os investimentos, a modernização e a produção agrícola;
Melhorar a renda e a distribuição da riqueza nacional.
Estados da Federação cortados pela ferrovia
Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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